
Nossa história é alinhavada entre fé, memória e criação. Nascemos em 2007 pela artista têxtil, designer e pesquisadora afro-brasileira que nos dá nome, Naya Violeta, e desde então somos o fruto de um caminho que une arte e ancestralidade.

Primeira estilista goiana a desfilar com marca própria na São Paulo Fashion Week, Naya transformou o fazer de suas mãos em linguagem e a moda, em território de afirmação e afeto.
Cresceu em quintais de tias costureiras, entre linhas, moldes e conversas que ensinavam que fazer roupa é também exercer autonomia sobre os próprios quereres. Dali nasceu o impulso de criar uma moda que traduzisse a beleza afro-brasileira viva, plural e até então pouco vista nas vitrines.

Naya entrelaça as cores e símbolos do Cerrado, os festejos populares, a força da fé e os diálogos latino-americanos. A espiritualidade é parte desse bordado: filha do Candomblé, a estilista leva consigo os signos de sua crença, costurando axé em cada peça. “Contém Axé” é mais do que um selo, é uma declaração de pertencimento, um lembrete de que vestir também é um ato político e espiritual.
Nada disso seria possível sozinha. A marca é feita a muitas mãos: de mães, tias, avós e amigas que dividem o mesmo sonho. Cada costura carrega o tempo da conversa, o cuidado da tradição e o valor do coletivo.
Hoje, Naya Violeta veste artistas, figuras políticas e celebridades, reafirmando sua presença no cenário nacional e internacional. Suas criações já atravessaram fronteiras em parceria com a FARM, em uma coleção que exaltou o Cerrado e suas cores, e também chegaram aos palcos do Festival Cannes Lions, onde Naya integrou o júri da categoria Luxo, levando consigo o axé, a força e o sotaque do coração do país.
Naya Violeta é sobre o que se cria com o coração e se compartilha com o mundo. É sobre vestir-se de história, de fé e de futuro.
